Hempreendedorismo: 10 tipos de negócios canábicos para investir

Engana-se quem pensa que empreendedor no mundo canábico significa cultivar, vender ou manipular a maconha. O hempreendedorismo, composto por empresas voltadas para o mercado canábico, vai muito além da planta. 

Esse é um mercado complexo e que, com a rigidez das regulamentações no Brasil, precisa ser feito com conhecimento e planejamento. Apesar de muitos desses negócios ainda não serem possíveis no país, trouxemos 10 tipos de negócios canábicos para você conhecer, se inspirar e, quem sabe, abrir seu próprio negócio através do hempreendedorismo! 

Setores do hempreendedorismo

1. Cultivo 

Esse é o setor que todo mundo conhece e logo vem à cabeça quando falamos de hempreendedorismo. Apesar de, aqui no Brasil, a produção e venda de cannabis seja ilegal, muitos países  já estão se beneficiando desse produto. 

Inclusive exportando para os brasileiros. Depois que a Anvisa permitiu a importação de medicamentos à base de cannabis, as vendas renderam entre R$21,9 milhões e R$49,9 milhões em 2020. 

Apesar da legislação, quem investe em montar uma Associação Medicinal através das brechas jurídicas hoje, é possível conseguir um salvo conduto para produzir para outras pessoas. 

Clube Social de Cannabis

Outra opção são os Clubes Sociais de Cannabis, uma associação de cidadãos que organiza buscando proteção para a prática do cultivo pessoal, modalidade que apesar de ainda ser crime não tem pena de prisão. 

2. Headshop

As headshops oferecem produtos específicos para o consumo de cannabis, como seda, piteira, roupas e acessórios. Quem acredita no lifestyle canábico, essa é uma ótima opção de investimento em hempreendedorismo. 

Essas empresas também têm uma importante função de fazer o acolhimento dos usuários da região. Elas fazem o mapeamento e oferecem auxílio para os consumidores da região, oferecendo informações e indicando grupos e clubes. 

3. Growshop

Já as growshops são lojas de agricultura e produtos de jardinagem voltadas para o cultivo de cannabis. Além de oferecer produtos como vasos, substratos e fertilizantes, também vendem tendas de cultivo e produtos específicos para auxiliar as pessoas que praticam o auto cultivo. 

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4. Consultoria de serviços

Aqui os experts em cannabis podem se destacar. Como em qualquer outro setor, é possível vender consultoria de serviços com base na maconha, como consultorias de cultivo, colheita, produção de produtos, entre outros. 

Qualquer área pode se especializar e adaptar seu know-how técnico para as peculiaridades do mercado canábico e as possibilidades são muitas: vendas, comunicação, jurídico, estoque e muito mais. Uma dica é o curso Inflore da Luna Vargas, sobre ciência e indústria da cannabis. 

5. Assessoria de imprensa

Hoje, há muitas marcas canábicas surgindo e poucos canais para divulgar. Com isso, muitas empresas não conseguem divulgar seus serviços e criar um conteúdo que seja mais informativo e maduro em relação à cannabis, seja ela de uso medicinal ou social. 

Assessores de imprensa que saibam tratar com esses profissionais, oferecer contatos relevantes e traduzir o que as empresas do mercado canábico têm feito de mais correto, podem se destacar. 

6. Produtos auxiliares e serviços diversos

Além dos dispositivos, há diversos produtos necessários para o uso de cannabis, como filtros, sedas, isqueiros, dichavadores e muito mais. O hempreendedorismo através de tabacarias e lojas específicas também é fácil de ser feito no país. As grow shops, lojas especializadas em artigos para o cultivo de cannabis, também são uma opção. 

7. Roupas e acessórios

Ainda há o mercado de roupas e acessórios que podem ser criados para esse nicho específico. A loja da Kunk.Club oferece roupas, bonés, toalhas, eco bags, piteiras e diversos outros produtos. 

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8. Produção de Conteúdo

Hoje a internet permite encontrar nichos e comunidades dos mais diferentes temas, e o mercado canábico não fica de fora. Há diversos produtores de conteúdo que ganham a vida fazendo cursos online, e-books, vídeos, produzindo conteúdo para marcas e outros materiais voltados para o público que quer conhecer mais sobre a planta, seus benefícios, uso medicinal, auto cultivo e muito mais. 

9. Gestor de Redes Sociais

Temos mais de 2 mil tabacarias e headshops no país, mais de mil perfis no Instagram voltados exclusivamente para a cannabis e mais de 200 marcas de cannabis se posicionando. O hempreendedorismo pede gestores de redes sociais que entendam, não só das redes, mas das peculiaridades do mercado em si. 

Não basta produzir bons conteúdos, é preciso entender como conseguir fazer um conteúdo que não seja banido das redes e como atingir o público além dos patrocínios e impulsionamentos. 

10. Eventos de experiência

Todas as experiências que vemos acontecer fora do Brasil podem ser recriadas aqui. Talvez não na mesma magnitude que no exterior, mas é possível fazer pequenos eventos de experiências, com participações de outras empresas que fazem hempreendedorismo. O importante é incentivar cada vez mais o mercado local. 

Por que não unir maconha e culinária no mesmo empreendimento, por exemplo? Famosa pelos seus bolos e brownies, é possível produzir uma variedade enorme de alimentos com a cannabis, assim como cervejas, licores e outras bebidas. 

Há até um reality na Netflix, Receita da Boa, que é uma competição de culinária em que os competidores precisam preparar pratos sofisticados feitos com cannabis. 

Como vocês podem ver, o mercado de cannabis é repleto de possibilidades de hempreendedorismo. Essas são apenas algumas opções, que podem ou não ser abertas no Brasil. 


Você quer saber mais sobre hempreendedorismo? Ajudamos na capacitação, promoção e desenvolvimento de negócios lícitos no mercado de cannabis do Brasil. Entre em contato!

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